09 maio 2012

CIRURGIA PLÁSTICA PARA CICRATRIZ & CINTAS YOGA

Cirurgia plástica para cicatriz
Publicado em DiárioWeb


Um corte ou uma cirurgia é suficiente para deixar uma marca: a cicatriz. Para algumas pessoas, o sinal não representa nenhum mal e, dependendo da parte do corpo em que estão, ficam quase imperceptíveis. Mas para outras pessoas essa marca pode acarretar um problema que pode até prejudicar a autoestima.


 

Uma das maneiras de tratar a cicatriz é a cirurgia plástica, que pode melhorar o aspecto estético do problema. Para o cirurgião plástico José Eduardo Prampero, em Rio Preto, a cirurgia plástica é indicada sempre que houver incômodos ou restrições funcionais. Neste caso, a pessoa deve consultar um cirurgião plástico para saber se é possível melhorar e qual é a melhor estratégia de tratamento.

É importante lembrar que a pele precisa estar saudável para ser submetida a um procedimento cirúrgico. “O paciente deve estar bem fisicamente, sem inflamações ou infecções. Se houver doenças de base, estas deverão estar controladas e o paciente ainda deve estar ciente dos riscos e limites do procedimento ao qual será submetido”, afirma Prampero.

Rubem Bottas, cirurgião plástico em Rio Preto, diz que a plástica para melhorar o aspecto das cicatrizes pode ser utilizada em muitas situações e vai muito além da estética. A técnica pode ser aplicada em casos de sequelas de queimaduras, de cicatrizes retráteis, queloides, quando o paciente apresenta perda de tecidos ou disfunção funcional de qualquer segmento do corpo.

“A cirurgia em alguns casos é a melhor forma de corrigir as cicatrizes, mas em outros pode até mesmo agravar o problema”, alerta. O médico lembra que são muitos os recursos utilizados para cicatrização. Para saber qual o melhor procedimento, é recomendado a avaliação de um especialista.

“Os cuidados vão desde alguns mais simples e não invasivos, como a utilização de pomadas e cremes, placas de silicone e modeladores, até procedimentos mais invasivos, como aplicar medicamentos injetáveis na própria cicatriz, submeter a sessões de carboxiterapia, aplicação de laser ou radioterapia. Além disso, é sempre possível submeter o paciente a retoques caso não exista melhora com os tratamentos”, explica.

O cirurgião plástico Pablo Rassi Florêncio, em Goiás, diz que no caso de uma cicatriz queloide a cirurgia não é o primeiro tratamento recomendado. “Tratar cirurgicamente nesta fase não é recomendado porque mantém ativa aquela ferida. Às vezes, fica um queloide maior ainda, então por isso não recomendamos fazer uma cirurgia de imediato”, explica.

Segundo o especialista, o procedimento cirúrgico também não é indicado caso a ferida ainda esteja infectada. Nesse caso, é importante tratar com antibiótico e curativo, e só depois da infecção controlada é feita a cirurgia.

“A critério médico a realização de uma cirurgia para reparar cicatrizes geralmente não está indicado quando existe processo infeccioso, diabetes descompensado, alterações da coagulação sanguínea, deficiência de proteínas, entre outros”, complementa Bottas. 

Cuidados importantes


A cicatriz é uma parte importante do processo natural e biológico de cura. Qualquer ferimento, como uma acne grave, uma doença como catapora, acidentes e queimaduras, pode resultar em uma cicatriz. Mas o cirurgião plástico Rubem Bottas explica que os pacientes precisam entender que todo procedimento cirúrgico também deixa cicatrizes, pois a cicatrização é uma resposta normal do organismo diante de qualquer lesão. “Não importa se for apenas um corte pequeno na pele, uma mordida de cachorro ou uma cirurgia plástica, a resposta do organismo para recuperar o dano na pele será a formação de uma cicatriz”, explica.

De acordo com o especialista, a cicatrização é um processo longo, que pode durar até 12 meses, e possui características peculiares dependendo de cada fase em que se encontra. Inicialmente, a cicatriz tem aspecto endurecido, avermelhado e pouca capacidade de resistir a forças de tração. “Com o passar do tempo, existe um amadurecimento progressivo da cicatriz até que ela se torne fina, clara e quase inaparente.

Muitas pessoas acreditam erroneamente que a cirurgia plástica não deixa cicatriz. Esse conceito não é verdadeiro. É importante antes de se submeter a uma cirurgia plástica que cada paciente discuta com seu médico sobre a cicatriz, sua localização e tamanho”, recomenda. Existem patologias da cicatrização, como a cicatriz queloide. Bottas explica que esse tipo de cicatriz é caracterizada por apresentar-se endurecida e elevada, muitas vezes com alguma dor ou coceira.

Isso acontece devido a uma alteração da fase de proliferação celular, em que há aumento excessivo de células. “A cicatrização é um processo que depende muito mais de características próprias de cada um do que propriamente da técnica cirúrgica empregada.”

O especialista ainda explica que embora os médicos se preocupem em deixar a cicatriz mais estética, utilizando toda técnica, material e cuidados, é muito frequente que ocorram alterações da cicatriz. “Estas alterações ocorrem porque cada paciente cicatriza de forma diferente, de acordo com suas características genéticas, como, por exemplo, pessoas de pele negra tendem a apresentar uma cicatriz mais pigmentada e têm maior chance de queloide”, afirma.

Para Bottas, os cuidados no pós-operatório são essenciais para a qualidade da cicatriz. O repouso, por exemplo, é fundamental para que a cicatriz não fique alargada ou a exposição ao sol antes da liberação médica, que podem deixar a cicatriz mais escura. “Recomendamos que o paciente no período pós-operatório realize retornos periódicos para que o processo de cicatrização seja acompanhado e que se aparecerem alterações na cicatrização elas sejam tradas o mais rápido possível, a fim de minimizar suas alterações”, diz. 


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